terça-feira, 28 de julho de 2009


"Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos"

Shakespeare

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FELIZ DIA DO AMIGO!


Aos meus amados amigos,

Aos que estão perto todos os dias,
aos que estão longe por qualquer motivo,
aos que não vejo tanto quanto eu gostaria,
aos que me ouvem com paciência,
aos que me contam suas aventuras e desventuras,
aos que mantem contato só pelo msn,
aos que fizeram parte da minha infância,
aos que fazem parte do meu dia a dia,
aos que me acompanham no chopp,
aos que me acompanham no samba,
aos que choram e riem ao meu lado,
aos que sabem meus segredos,
aos que me contam seus segredos,
aos que pensam em mim,
aos que me ensinam,
aos que tem laços de sangue comigo,
aos que tem laços do coração...AMO VOCÊS!

Obrigada por fazerem parte da minha vida e torná-la cada dia mais bela.

FELIZ DIA DO AMIGO!

Beijocas,

Silvinha

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Detalhes de uma Emoção...



Quando respondi aos meus amigos a pergunta pré-fim de semana “Qual é a boa?” recebi muitos olhares tortos, sorrisos amarelos e alguns “ahhh, queria ir também...”, mas não muitos. Alguns por que não gostam mesmo do programa que fui fazer, outros por que acham cafona, muitos por pura vergonha de assumir que possuem um loteamento no coração para o que chamam de “brega” por aí. Queridos, fui ver o REI! E se querem saber foi o máximo!

Foi um programa família. Muito família! Resolvemos unir corações e assistir a história de 50 anos de um cara que saiu lá do interior do Espirito Santo para conquistar uma legião de fãs pelo mundo.

Podem me chamar de brega, cafona, romântica, qualquer coisa. Já falei sobre meu ecletismo por aqui e o rock, samba, mpb não se importam em dividir meus ouvidos com melodias românticas. E quem não tem um pouquinho de amor no coração não aproveita a vida.

Vi três gerações de braços dados, sorrindo e cantando juntas. Vi a chuva despencar em nossas cabeças sem que nos importássemos com ela. Cantamos, dançamos, ficamos encharcadas ao som de uma platéia digna de um clássico, final de campeonato. E como dizer que não era um clássico acontecendo?

Aproveitamos a tarde e a noite sem pensar na vida, estávamos muito além do horizonte...contamos os dias e as horas para vê-lo...tanto tempo esperando por isso...das lembranças que eu trago na vida Roberto é grande referência, cresci com ele tocando lá em casa.

Vi capas de chuva penduradas, assistindo a tudo, não dizendo nada. Estrelas mudando de lugar, chegando mais perto só pra ver, dando espaço a nuvens (nem tão brancas) que passavam, molhando a multidão que tem no peito amor, procura a paz e que, apesar de tudo, não permite que a esperança se desfaça.

Lembranças de jovens tarde de domingo com tantas alegrias, traduzindo velhos tempos, belos dias, foram trazidas a tona por uma nem tão jovem guarda assim. Mulheres com seus maridos, namorados, filhos e netos, adolescentes descobrindo que gostam do Rei dizendo a cada música que foi regravada por um ídolo atual “ué, isso também é dele?”

Cavalgamos entre o passado e o presente sem a preocupação de amanhã de manhã ter algum compromisso, enfrentando chuva e serração, soltando o coração na banguela, sem pedir que Lady Laura nos levasse pra casa.

Vi mulheres de todos os tamanhos querendo sentir-se pequenas, recebendo o elogio que lhes cabia sentindo a chuva que caía em seus rostos fazendo-as chorar tanto só para matar a saudade que elas gostam de ter.

Seu calhambeque (bibi) trouxe uma infinita dose de amor. Tratou-nos como amigos de fé, irmãos camaradas, propondo-nos que se quase também é mais um detalhe, um grande amor não pode morrer assim, e por isso sempre nos lembraremos dele.

O terrível nos incendiou contente e feliz com sua ternura sem fim. Suplicou que Nossa Senhora cuidasse de nosso coração mostrando como é grande seu amor por nós. Mostrou o quanto é importante saber viver e dizer Eu Te Amo.

O melhor de tudo foi poder realizar o sonho de minha mãe. Partilhar com ela esses momentos fez com que eu, minha irmã e minha sobrinha sentíssemos, do fundo de nossos corações, o quanto é bom estar perto outra vez e sempre.

Depois disso, só posso dizer...se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!


Silvia Mara, parafraseando o REI inúmeras vezes, uma vez que estou longe de ser um gênio...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A RESPOSTA QUE EU NÃO QUERIA...


Muitas vezes buscamos respostas. Queremos saber o porquê das coisas. Queremos decifrar os enigmas que a vida nos oferece a cada dia. Perguntamos, perguntamos, perguntamos. E quando ouvimos a resposta... o mundo cai!

Ela chega dilacerando o estômago, implodindo o cérebro, revoltando os músculos. Mas se eu não queria saber por que perguntei? Claro que eu queria, mas queria a minha resposta. Queria que a solução fosse do meu jeito. A verdade, quando despenca em nossas cabeças, produz um estrago gigantesco. Como se uma tsunami passasse por cima de nós.

Não estou chateada com a vida pela resposta recebida. Estou chateada comigo. Toda ação produz uma reação, aprendi lá na escola, há muuuuito tempo atrás, mas ainda assim, me surpreendo com o peso dos erros.

Os erros do passado, invariavelmente, chegam até nós. Não interessa se tivemos culpa, se foi cometido pela ignorância, pelo desespero. Só interessa acertar as contas com o futuro.

Depois do efeito tsunami parei para pensar com a calma devida. E, por mais incrível que possa parecer, agradeci a resposta recebida. A dádiva de ter seus questionamentos solucionados faz com que possamos caminhar, seguir em frente, dar novos rumos à nossa vida. Permite-nos viver de verdade, sem as ilusões que insistem em nos acompanhar.

Aprender com os erros é a grande meta, nos possibilita acertar, traçar um caminho melhor, ainda que cometamos novos erros, os anteriores serão sanados e essa é a grande mágica da vida.

Ouvi uma frase que diz “se hoje é o reflexo do que ontem você fez, amanhã será o espelho do que hoje você faz”. Pois é, sempre soube disso e ainda dou com a cara no chão. Mas aprendo, erro, mas aprendo. E tomarei o devido cuidado com esse espelho de amanhã.


Silvia Mara

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A DELICIOSA DIFERENÇA...


Apesar do gosto pelas mudanças, algumas coisas não deveriam mudar nunca. A sociedade muda, o governo muda (?), os costumes mudam, a moda muda..., mas as diferenças entre homens e mulheres deveriam permanecer.

Sei que corro o grande risco de ser açoitada em praça pública pelas feministas, mas não queimei sutiã e a natureza, em sua extrema sabedoria, não nos faria diferentes se não houvesse uma razão.

Não estou falando de salários, cargos em empresas, jornadas duplas, triplas. Não existe QI sendo questionado. O assunto é mais sutil, bem mais sutil.

Gosto de ser tratada como mulher. Gosto de homem gentil e educado. Não me sinto menos por ter uma porta aberta, ser colocada do lado de dentro da calçada ou ter uma sacola pesada carregada por eles. Isso demonstra cuidado, carinho, atenção.

Homens tem pernas, braços e peito peludos, uns mais outros menos, então não me apareçam depilados, mais lisos do que eu. Homens tem braços fortes para me carregar, abraçar, acolher.
Vaidade é legal, mas tem limite. Filtro solar é importante. Cabelo e pele bem tratados também. Mas base na unha??? Não, por favor! Simplesmente corte-as e se for necessário passe uma lixinha, que é para não me arranhar. Mas só o suficiente para não me machucar.

Cultura metrossexual não me atrai. Podem ser bonitinhos nas fotos, mas pra mim, homem mesmo não é assim. Não estou questionando a sexualidade de ninguém, só não gosto.

Pele lisinha, macia, unhas feitas, depilação, salão, guarde isso para mim. Faço com prazer. Homem tem que ter mãos de homem, mais grossa, pesada. Please, não estou falando de calos protuberantes, mãos de enxada, estivadores (ainda que tenha a certeza de que algumas mulheres adoooram), só a diferença da textura, aquela que a natureza se encarregou de nos dar.

A preocupação com exercício é importante, é saudável, torna o corpo mais bonito, demonstra amor próprio, cuidado consigo mesmo (vindo de alguém que vive disso, não poderia ser diferente), mas calma, cautela. Paranóia, extremos, complementos e suplementos em demasia fogem do saudável, que é a razão principal da atividade física.

Corpo malhado é legal, bonito, excitante. Mas se ele não puder sentar comigo e beber um chopp, de que me adianta? Parceria em petiscos, cerveja gelada, algumas horas mal dormidas, às vezes não incluem um abdômen de tanquinho. E não vejo mal nenhum nisso.

Prefiro um homem de bem com a vida, louco por mim a um neurótico que tem que ir embora cedo para engolir suas proteínas e carboidratos sintéticos e louco pelos equipamentos e espelhos da sala de musculação.

Quero e gosto de gentilezas. Aquelas bobas que quando eles fazem parecem as mais belas do mundo. Homem de verdade as faz sem medo. Tornam-se mais másculos com elas.

Não quero se a “Amélia”. Quero ser respeitada, bem tratada. Trabalho, pago minhas contas, cuido da casa. Mas se houver mais alguém morando na mesma casa, deve cuidar dela também.

Meninos ajudem suas mulheres! O braço não cai ao lavar uma louça. As roupas não vão para o cesto sozinhas. O saco de lixo ainda não caminha até a lixeira. E ao fazer isso vocês oferecem mais tempo para que, nós mulheres, possamos ficar bonitas para vocês.

Nada mais estimulante do que um homem na cozinha. Um lanchinho, um jantar ou um café da manhã preparado a quatro mãos geram cumplicidade, intimidade. E não precisa ser um Chef para que isso aconteça. Nem todos possuem dotes e habilidades culinárias, mas mesmo que seja para cortar um pão, colocar água para ferver, capturar os ingredientes na geladeira, tudo serve. E sua companhia será muito apreciada.

Por tudo isso, meninos, abram-nos portas, tratem-nos com carinho e terão suas mulheres felizes e agradecidas. E você sabe do que uma mulher feliz e agradecida é capaz?

Silvia Mara