A bagunça ao redor retratava o encontro, deixando-os sôfregos, exaustos.
Água, muita água e um café pra recuperar as energias que seriam gastas novamente. Tinham certeza disso.
O ar condicionado não conseguia equilibrar a temperatura, mesmo assim o ar estava leve, com aroma de flor na primavera.
Todo tempo do mundo era pouco para tantos planos, mas nada importava. Estavam felizes.
Pés e mãos enroscavam-se fazendo surgir a eletricidade que tanto conheciam. Suas mentes conectavam-se facilmente e seus pensamentos pecaminosos sempre se encontravam.
Nada se perdia, cada detalhe era captado, observado e digerido por corpos enrubescidos entusiasmados.
A vida e sua generosidade em proporcionar encontros inesquecíveis que perpetuam-se na alma, nos sorrisos, nos olhos que brilham.
Isso ninguém muda, ninguém tira, ninguém controla...por isso é tão bom...
Silvia Mara